A literalmente vossa
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Poesia
Há razões
de escrever. Há razões de falar. Há razões de fazer poesia. E porque é que eu
não posso fazê-lo? Porque é que me limito à prosa? Mesmo que essa possa ser
outro modo de poesia. Quero escrever poemas. Que rimem. Não rimem. Façam
sentido. Sentido nenhum. Mas quero escrever poemas. Passar para a linha de
baixo sem acabar a de cima. Deixar ideias por dizer. Não deixar nada por dizer.
Dizer tudo. E não dizer nada. Porque é isso que é a poesia. Não se diz nada.
Shhh. É segredo. Nada do que o poeta diz é a verdade. Nada. A verdade é aquela
que não é dita. É sentida. Passada. Criada. Interpretada pelas poucas palavras
que existem. Um tempo escreve-se. Outro lê-se. Outro interpreta-se. Sente-se.
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