Tudo o que escrevo é entregue ao
mundo, mas aquilo que sou... só a mim pertence! Não me obriguem a ser quem não
sou. O que escrevo não tem de ser o que sou. Porque eu nunca sei quem sou. Mas
eu sei quem represento.
Não deixem
a minha vida ser impasse para a minha arte. Nada uma coisa tem a ver com a
outra.
Se eu fosse médica agiria como
médica, se eu fosse, porém advogada então as minhas ações baseavam-se naquilo
que é preciso ser para ser advogada. Mas eu não sou nada, sou uma escritora.
Ofereço-te aquilo que quero ser,
não aquilo que fui, muito menos aquilo que sou e provavelmente não aquilo que
serei. Mas ofereço ao mundo o meu ideal e a minha fantasia de um mundo em que
as minhas orações surtam efeito.
Em que Deus que eu conheço se
espalhe nos corações de quem não deixa entrar a felicidade pelo mesmo medo que
eu um dia senti.
Não poderia eu, a pedido de
muitos, retirar Deus dos meus textos. É com Ele que eu vivo e é com Ele que a
minha alma se inspira para escrever, e querer ser melhor. Se eu fosse política
pensaria como política, mas não sou. Nem poderia. O fado já me tinha escolhido
muito antes de eu saber o que era uma escolha, o que era a liberdade e como se
usava, e que consequências é que ela trazia ao peito. Já antes de pensar como
se respira estava escolhida pelo Universo para algo maior que eu. E eu, sem
saber as consequências marcadas no meu peito e trazidas pelo fado, aceitei ser
escritora. Desde pequena. Cada palavra estava mais perto do futuro.
Por isso, lamento o infortúnio, mas para além de mim existe Deus e o mundo e nem uma das três poderia ser retirada da equação. Se eu fosse matemática calcularia a equação resultante e sabia a média perfeita. Mas eu não sou matemática. Eu sou... tua.
Por isso, lamento o infortúnio, mas para além de mim existe Deus e o mundo e nem uma das três poderia ser retirada da equação. Se eu fosse matemática calcularia a equação resultante e sabia a média perfeita. Mas eu não sou matemática. Eu sou... tua.
A literalmente vossa
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