A arte só serve e
existe se for para o outro.
Apenas quando a
arte se cria para ajudar o outro se pode dizer que se criou algo belo.
Nada é mais belo do que a ajuda ao outro. Nada.
Nem a flor que nasce com o nascer do sol mais exótico ou a água que cai ao anoitecer, transparecendo o
brilho e a inocência do desconhecido do luar. A ajuda ao outro transparece o
mais belo e único que há em cada um de nós. E neste caso específico, nos poetas, que procuramos o mais único e belo do universo inteiro.
Independentemente
da maneira ou tema em que o poeta e artista pega para descobrir o original e o
belo, ou a originalidade do belo, qualquer arte baseia-se no puro e verdadeiro
que existe no íntimo dele mesmo, que é o íntimo de qualquer pessoa e, por isso é tao apreciado e respeitado. Mas essa busca
apenas encontra a sua origem e extrema pureza na ajuda aos outros. Na utilidade
que o poeta tem na sua palavra que eleva a alma daqueles cujas palavras são
mais fracas que as ações. Porém, e apesar do reconhecimento da arte ao longo do
mundo e dos tempos, o artista sente-se um nada, sem contribuição para dar a
vida no dia a dia. Afinal, o que é que um mariquinhas e fraco que passa a vida a
pensar em coisas para além da vida porque não consegue encarar a realidade e
pensar que não é amado. Como é que alguém assim pode amar alguém? Esse é o verdadeiro objetivo da arte.
A arte só é arte
quando oferecida do fundo do coração.
A literalmente vossa
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