Há dias em que não escrevo.
Há dias em que não quero saber.
Há dias pequenos.
Há dias grandes.
Há dias em que acredito em tudo.
Há dias em que o mais perfeito me repulsa e dias em que o
imperfeito me incomoda.
Há dias bons e dias maus – claramente prefiro os maus.
Há dias em que sou eu e dias em que não me suporto.
Há dias em que tudo é possível.
Há dias em que o impossível é a única solução: não são esses
os melhores dias?
Há dias em que sou feliz.
Há dias em que sou absolutamente miserável.
Há dias e dias.
Mas há noites...
Há noites em que me apaixono e noites em que tenho medo.
Há noites que não mudam. Porque a noite é muito concreta:
Ou amas o desconhecido e o invisível,
Ou o temes eternamente.
E sinceramente, eu escolhi adorá-lo com todas as minhas forças.
Nada mais há a dizer.
A literalmente vossa
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