sábado, 1 de novembro de 2014

Parvoíces...

Parem de ser estúpidos!
Parem de admitir sentimentos quando nem sabem o que eles significam.
Como é que alguém pode amar alguém se não conhece essa pessoa completamente?
Como é que cabe na cabeça de alguém dizer “eu amo-te!” nos primeiros meses de relacionamento?
Parvoíce! E vai dar asneira!
Vai dar porque ainda nem sabem quem é a pessoa, como é que podem dizer que a aceitam exatamente como ela é e não a reconheceriam se fosse diferente?
Por isso para amar uma pessoa é preciso:
Ter conversas de conhecimento (e autoconhecimento) com a dita cuja;
Aturar todas as facetas;
Não saber o que se fazia da própria vida se a pessoa desaparecesse do mapa (a palavra morte parece-me demasiado forte e ambígua, mas é esse o ponto da questão);
Ter momentos bons para relembrar e momentos maus para refilar;

E é basicamente isto. Pouca coisa. Simples de fazer... Não! É exatamente como aqueles testes de faculdade que toda a gente adora que têm uma única pergunta. Traduz-se assim: escreve a matéria toda do semestre e não te esqueças das vírgulas.

Amar é conhecer
É impossível amar o desconhecido (por muito que eu diga que é em vários poemas, o que faz deles basicamente uma mentira)
É possível ser atraído por ele,
Ter necessidade de conhecimento (se bem que nessa altura deixaria de ser desconhecido),
Mas não é possível amar,
Deixem de ser imbecis e aceitem este facto tão simples.
Idiotas.


A literalmente vossa